Estremadura

A Estremadura é uma princesa adornada de verdes e azúis e bordada pelas ondas do Atlântico que a embala num enlace eterno. Região de terras férteis, a Estremadura é rica em produtos agrícolas de todas as espécies.

A produção de bovinos destina-se não só a produção de um leite de grande qualidade e de derivados como queijos, frescos ou curados, de um sabor raro, mas também à criação de gado destinado às touradas que são muito apreciadas nesta zona do país.

Todas estas riquezas da terra são levadas à mesa com o pão saloio, produzido por mãos sábias com o trigo aí produzido segundo a tradição secular e com o vinho que aqui é “maduro” de néctares insondáveis, que são servidos em acompanhamento a verdadeiras maravilhas gastronómicas que mereceram a distinção de Património Mundial, como o “leitão de Negrais”, o chouriço assado em aguardente, as caldeiradas, em especial a caldeirada de sardinha, os bolinhos de bacalhau e tantas outras iguarias que oferecem sensações únicas realçadas por doces verdadeiramente saborosos como as “Queijadas de Sintra” ou os “Pastéis de Belém”.

O povo da Estremadura é um povo muito díspar em culturas e tradições, do litoral à serra,

paisagens, usos e costumes variam consoante à atividade dominante, isto é a pesca ou a agricultura e caça.

Mas, quer uma quer outra atividade foram desenvolvidas ao longo dos séculos, moldando a vida sempre com uma ligação ao transcendente e desde os tempos imemoriais até aos dias de hoje. Daí o património religioso ser de uma riqueza invulgar.

Mas, o património histórico também é de grande relevo, sobretudo na capital, Lisboa, a cidade que namora com o Tejo e revela todos os seus encantos a quem a visita como um padrão dos descobrimentos de um Portugal ainda por conhecer, mas auspicioso das riquezas que a sua descoberta trará.