Ponte da Barca - Roteiro do Património


Mosteiro de Bravães

Um dos mais emblemáticos monumentos românicos de Portugal, a igreja do Mosteiro de S. Salvador de Bravães, data do século XII. O seu portal central, voltado a ocidente, é constituído por cinco arquivoltas recheadas de motivos figurativos e geométricos.

 

Os colunelos que sustentam as mesmas arquivoltas mostram-se esculpidos de alto a baixo (nos capitéis, nos fustes e nas bases), destacando-se, em dois fustes, figuras humanas frente a frente.

 

 

    

Este portal apresenta, no tímpano, um Cristo Glorioso acolitado por dois anjos, enquanto o portal lateral sul apresenta, no tímpano, o cordeiro místico e o portal sul, revela, no tímpano, a Árvore da Vida ladeada de dois animais numa clara alusão á Criação, ao Paraíso e à Vida Eterna.

 

 

 

O interior do templo é constituído por uma nave única e uma capela-mor cujas paredes, suavemente iluminadas pela luz da rosácea românica no frontispício, revelam painéis murais de século XVI entre os quais se destaca o martírio de São Sebastião.

 

Capela de Nossa Senhora da Pegadinha

 

A Capela de Nossa Senhora da Pegadinha encerra uma lenda segundo a qual a Nossa Senhora terá aparecido, em finais do século XIX, a três pastores e para evidenciar essa aparição terá deixado marcada na rocha a sua pegadinha. Desde então, gerou-se um forte movimento devocional, evidenciado pelos ex voto entregues na capela, que se tem repetido, ano após ano, em especial aquando das romarias, no primeiro Domingo de Agosto e na festa de Santo Amaro a 15 de janeiro. O recinto da capela revela a majestade do Vale do Lima e as paisagens dos concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Paredes de Coura e Viana do Castelo.

 

 

Britelo

 

Dólmen da Lapa da Moura

O Dólmen da Lapa da Moura é constituído por vestígios de uma mamoa, revelando pinturas e gravuras nos esteios e mostrando a tradicional câmara megalítica.

 

 

 

Gravuras Rupestres da Chã do Vale da Coelheira

Testemunhas da Idade do Bronze (V. IV Milénio a. C.), as gravuras Rupestres da Chã do Vale da Coelheira mostram claramente formas circulares com diâmetros e raios, formas ovais e covinhas gravadas no seu interior.

 

 

 

Santuário Rupestre da Chã da Rapada

Situado numa zona planáltica, o Santuário Rupestre da Chã da Rapada data da Idade do Bronze na sua fase final o que comprovam alguns dos motivos que apresenta. Todavia, foi o mesmo enriquecido na Idade Média por motivos cruciformes.

 

 

        Aglomerado Rural do Lindoso

 

Criado desde a fundação da nacionalidade, para a defesa das suas fronteiras, este aglomerado apresenta características históricas raras dada a sua natureza rural. De facto, o mesmo é constituído por um castelo, mas também um conjunto de espigueiros que permanecem até aos dias de hoje perfeitamente preservados.

 

Castelo do Lindoso e Museu

 

 

 

Classificado de Monumento Nacional, o Castelo de Lindoso foi construído no reinado de D. Afonso III, como o comprovam as siglas e o escudo. O castelo, dada a sua relevância para a defesa dos limites fronteiriços, sofreu alterações e benfeitorias no domínio defensivo, no século XVII, mas também alterações da Época Moderna, como a porta principal.

 

Museu de Lindoso
O castelo alberga o museu que possui, a Sala de Armas da torre, uma coleção de armas datadas desde século XIV ao século XIX e, na Sala do Fonro, uma coleção de arqueologia do território do Lindoso – da pré-história aos nossos dias como base no espólio arqueológico proveniente de estações escavadas na área envolvente do castelo do Lindoso.

 

 

       

         Museu de Lindoso

 

Trata-se de um cruzeiro granítico de soco e base quadrangular com cinco degraus que
encima uma cruz elevada que confirma a fervosidade devocional do povo minhoto.

 

 

Conjunto de Espigueiros do Lindoso

 

 

Juntamente com o castelo e o cruzeiro, o conjunto de espigueiros completa uma imagem paisagística ímpar. Datado do século XVIII, classificado como Imóvel de Interesse Público, o conjunto de espigueiros do Lindoso, servia de celeiro para a comunidade guardar as espigas de milho das intempéries, permitindo a sua secagem pelo sistema de aeração em fendas paralelas de pequena largura.

 

Conjuntos de Espigueiros de Cidadelhe, de Parada na Eira do Tapado e de Portela na Leija

No interior da aldeia de Cidadelhe bem como também em Parada, perfeitamente inseridos na paisagem, elevam-se dois outros núcleos de espigueiros, ambos dos séculos XVIII e XIX, mostrando, o segundo, uma decoração dos espigueiros mais cuidada e o terceiro exemplares com fenas horizontais, verdadeiros espécimenes.

Gravuras Rupestres de Porto Chão

 

Situadas em Porto Chão, as gravuras rupestres, representando círculos concêntricos e covinhas, encontram-se num bloco granítico.

Também em Porto Chão, encontra-se ainda um penedo com gravações datadas da Idade do Bronze situado precisamente no centro de um povoado presumivelmente de origem medieval, constituído por casas de planta retangular dispostas em torno de um arruamento central.

Igreja do Lindoso

Pequeno templo de fachada em granito e torre sineira central.

 

Ponte de Santiago

Também conhecida por Ponte de Parada, a Ponte de Santiago é uma construção medieval com remodelações no século XVIII.

 

Nogueira

Casa da Agrela

A Casa da Agrela, da autoria presumível do arquiteto bracarense André Soares, data da metade do século XVIII. A sua notoriedade advém da sua fachada e da sua frontaria de janelas com frontões.

Casa e Torre de Quintela

A Casa de Quintela ostenta uma torre quadrangular medieval, do século XVI, ladeada por uma residência com capela lateral.

 

União de Freguesias de Crasto, Ruivos e Grovelas  

Aglomerado Rural de Porto Bom e Cruzeiro
O aglomerado rural de Porto Bom situa-se no cimo de um monte. Trata-se de um aglomerado em granito com pátio interior protegido por um cruzeiro, encimado por uma bola e uma cruz, também este de granito, talhado em estilo popular, testemunha do ardor religioso do povo minhoto.

Ponte sobre a ribeira de Porto Bom

A ponte sobre a ribeira de Porto Bom é uma ponte em granito, de um arco, de uma rara e bela simplicidade envolta por uma paisagem natural que a destaca, conferindo-lhe um estatuto notavelmente invulgar.

 

Casa de Caldas

A Casa de Caldas é um solar com uma torre anexa.

Casa de Real

A Casa Real tem a sua denominação devido ao lugar de Real onde se ergueu como casa rural de grandes dimensões.

 

 

Igreja / Mosteiro de São Martinho de Crasto  

Classificado como Monumento Nacional, a Igreja de São Martinho de Castro, foi outrora um Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Sendo um templo românico, este foi objeto de várias alterações, mantendo, todavia, os elementos essenciais do estilo românico, designadamente, nos portais, na nave e na torre, onde se podem observar figuras geométricas, mas também humanas e animalescas, como sendo as serpentes entrelaçadas, em clara alusão aos vícios que devem ser reprimidos.

 

União de Freguesias de Entre Ambos-os-Rios, Ermida e Germil    

Cruzeiro de São Miguel de Entre Ambos-os-Rios

 

O Cruzeiro de Entre Ambos os Rios revela, nas faces das suas bases, decorações geométricas e, como decoração central, um sol raiado numa clara alusão à luz e à glória da ressurreição. É um cruzeiro em granito, de época moderna, assente em soco quadrado com quatro degraus com uma coluna rematada com capitel em hélices nos ângulos.

 

Igreja Paroquial de São Miguel

 

A Igreja Paroquial de São Miguel, datada dos séculos XVII e XVIII, é uma construção românica com elementos de estilo rococó na pintura do teto e na beleza da talha dourada do altar lateral e do retábulo.

 

Ponte do rio Tamente

A Ponte do rio Tamente, não obstante ser uma ponte pedonal, apresenta uma construção num arco cuidadosamente adornado por um aparelho em silhares de granito.

 

Ermida

 

A Ermida, aldeia protegida pela Serra Amarela, limitada pelo rio Froufe, a norte, e pelo ribeiro de Carcerelha, foi, desde tempos remotos, habitada por um povoado do tipo castrejo que aí marcou fortemente a sua presença, construindo várias mamoas em vastas necrópoles e deixando um espólio de estátuas neolíticas de grande interesse e relevo histórico, como a estátua-menir e a Pedra dos Namorados.

Tapadas de Germil (Silha dos Ursos)

 

Trata-se de fortificações arcaicas construídas em pedra granítica em forma circular com remates para o exterior para proteger as colmeias - que eram colocadas no seu interior, sobre fiadas em escada, designadas por estradolas -, da ação dos ursos que então povoavam a Serra Amarela bem como do vento.

 

 

União de Freguesias de Ponte da Barca, Vila Nova de Muía e Paço Vedro de Magalhães   

Ponte da Barca

 

Pontes do rio Vade

A primeira ponte sobre o rio Vade, classificada como Imóvel de Interesse Público é uma ponte romana que sofreu, na Idade Média, algumas alterações apresentando-se, assim, como um arco pleno e um parapeito em cantaria. A segunda ponte, de acesso à vila, é uma ponte também com um arco pleno enquanto a terceira ponte, datada da Idade Média, apresenta sete talhamares e um pavimento em calhau rolado e lajetas de granito.

 

Ponte sobre o rio Lima, o ex libris

 

A Ponte sobre o rio Lima é sem dúvida uma das mais belas construções da primeira metade do século XV e, em consequência, é classificada como Monumento Nacional. É constituída por oito arcadas originais. O tabuleiro sofreu, todavia, alterações nos séculos XVIII E XIX, com especial destaque, as suas lápides, situadas frente a frente, uma com as armas do município de Ponte da Barca, a outra com a esfera armilar.

Mercado Pombalino

O Mercado Pombalino, designado por Abrigo Porticado, foi construído em 1752 com o intuito de abrigar os comerciantes e barqueiros bem como os seus bens. É uma obra arquitetónica de relevo, sustentada por colunas e aberta em arcadas, dando vistas sobre o rio Lima e sobre o Pelourinho que o enaltece.

Pelourinho de Ponte da Barca
Classificado como Monumento Nacional, será datado pelos finais do século XVI. É constituído por uma coluna de granito cilíndrica, apoiada num soco de quatro degraus. Apresenta características maneiristas e barrocas (Século XVIII) no seu topo, com uma esfera e um cone. Testemunha da influência de D. Manuel, pelos respectivos elementos herálidicos, isto é as armas reais e a cruz de Cristo, mas também testemunha da preponderância dos donatários da vila, a família Magalhães pelas faixas aí representadas.

Cruzeiro do Curro
Classificado como Imóvel de Valor Concelhio, o Cruzeiro do Curro data de 1831. No soco de quatro degraus quadrangulares, assenta o pedestal constituído por um pequeno plinto. A coluna, com fuste de secção circular, apresenta caneluras, levemente interrompidas a meia altura por molduras simples. Possui, por cima, uma esfera de igual ornamentação. Encima-a uma cruz latina com braços e haste quadrangular e com remate tronco piramidal. A cruz apresenta canelura nos braços e haste sub­linhando o contorno. (IHRU; IGESPAR)

Fonte de São João

A Fonte de S. João foi construída em 1501, data gravada na própria fonte para testemunho no tempo e legado histórico. Trata-se de uma fonte barroca de espaldar com pilastras laterais, encimada por cornija e com uma imagem num nicho central.

Capela Nossa Senhora da Lapa
Datada do século XVII, a Capela Nossa Senhora da Lapa testemunha, também ela da preponderância dos Magalhães, pela pedra de armas que apresenta na fachada. No seu interior, revela uma talha da segunda metade do século XVIII.

 

Capela de São Bartolomeu
A Capela de São Bartolomeu revela, no seu púlpito, a data da sua construção, isto é, a data de 1758, confirmada, aliás, pelo estilo marcadamente maneirista da construção e do adorno da mísula em talha policroma sobre a qual se destaca uma imagem de São Bartolomeu.

 

Igreja da Misericórdia

 

Fundada em 1534, a Igreja da Misericórdia foi reconstruída de 1822 a 1844. Pelo que, a sua fachada apresenta traços de estilo rococó da segunda metade do século XVIII e uma varanda neoclássica. O frontal do altor-mor, na composição de talha, reproduz a Santa Ceia. De notar ainda os azulejos de art nouveau no cadeiral da abside. Na sacristia conserva-se o magnífico arcaz do ensamblador de Braga, Agostinho Marques (século XVIII).

Igreja Matriz de Ponte da Barca
Declarada como Monumento Nacional, a Igreja Matriz ou também designada Igreja de S. João Baptista, foi reformulada entre 1717 e 1738 sob o traço do engenheiro vianense, Manuel Pinto Villalobos, que a enobreceu com um estilo barroco inconfundível.

A escadaria leva a um portal que convida ao recolhimento, relembrando, em relevo, o Batismo de Cristo, obra do século XVII, e portanto, o batismo de cada fiel. A nave é única mas ornamentada por seis capelas, colaterais construídas graças aos donativos das mais abastadas famílias do concelho.

A igreja revela ainda a traça barroca no seu altar-mor e o estilo rococó na capela da Nossa Senhora das Dores.

Lar Condes da Folgosa – Misericórdia de Ponte da Barca
Marca indelével da presença da Santa Casa da Misericórdia e da sua função assistencialista, o Lar Condes da Folgosa apresenta-se como um edifício dos finais do século XIX.

 

O átrio de entrada, acolhe o visitante, projectando-o num ambiente que rediz a história da instituição, desde logo pelo mobiliário, em especial, uma cadeira D. João V, com as armas da Misericórdia no espaldar e as telas retratando os Condes de Folgosa, mas também pela presença da bandeira da instituição. Seguindo, os tetos reobocados e pintados de braco levam-nos à sala do arquivo que ostenta uma vitrina onde se encontram peças em prata de elevado interesse artístico.

Antigos Paços do Concelho

Enobrecido pelas abras reais, os antigos Paços do Concelho, revelam uma construção do século XVIII apalaçada sustentada, no rés-do-chão, por quatro arcos e ostentando no segundo piso, dozes janelas.

Casa de Farias
Embelezado por um jardim que conduz a um edifício, também datado do século XVIII, a Casa de Farias é um solar com pedra de armas.

 

Casa de Santo António do Buraquinho
Atualmente acolhendo o Centro Cultural Frei Agostinho da Cruz e Diogo Bernardes, a Casa de Santo António do Buraquinho é um edifício da segunda metade do século XVIII. Apresenta uma fachada extensa com varandas protegidas por gradeamentos neoclássicos e cachorradas de rolos e uma capela lateral.

 

Casa na Rua José Lacerda
A construção datada também da segunda metade do século XVIII, esta casa revela uma arquitetura simples, mas a fachada ostenta janelas bem bem delineadas e uma grande chaminé.

 

Casa Nobre do Correio Mor

Actualmente vocacionada para o Turismo de Habitação, a Casa Nobre do Correio Mor, revela características do século XVII, isto é uma simplicidade enriquecida por belas varandas protegidas por gradeamentos de ferro forjado da época.

 

 

O seu interior revela uma decoração da época, em especial uma cozinha que nos transporta para um ambiente histórico e tradicional.

Centro de Exposição e Venda de Produtos Regionais
Constituído pelo edifício da antiga Cooperativa Agrícola, também designado por “Antigo Grémio”, “Tulha”, o Centro de Exposições de Produtos Regionais sofreu várias adaptações e expansões até aos nossos dias. Trata-se de um edifício de relevo, na medida em que alberga artesãos, exposições e permite a aquisição de produtos locais e tradicionais como vinho (“Solar do Vinho”), mel, compotas, artesanato entre outros.

 

Quarteirão Piloto
A Rua da Fonte Velha abraça o Quarteirão Piloto, constituído por fachadas da primeira metade do século XVI. Aí se encontra em frente à Praça do Pelourinho, a moradia de D. Maria Lopes da Costa que terá acolhido, segundo a tradição, D. Manuel quando este regressava de uma peregrinação a Santiago de Compostela, tradição essa que se baseia nos dois medalhões em que se encontram esculpidas na fachada duas figuras que retratariam o rei e a rainha de Portugal.

 

Na vila de Ponte da Barca existe, ainda, outro património que merece referência, são os casos da Casa da fomente velha, a casa da Irmandade da Misericórdia, da Casa do Relógio de Sol, da Fonte Velha, dos Edifícios do Hospital e do Tribunal, no que se refere ao património civil.

 

Na temática dos solares destacam-se, ainda, a Casa Brasileira, a Casa na Rua Diogo Bernardes, a Casa em frente à Igreja Matriz, a Casa na Rua José Lacerda e as várias Casas na Rua Conselheiro Rocha Peixoto.

 

Vila Nova de Muía

Mosteiro

O Mosteiro de Vila Nova de Muía tem um caráter eminentemente românico. De notar a sua fachada e a torre sineira que datam do século XVI, mas também a torre defensiva que datará dos finais da Idade Média. Destaca-se ainda o vitral no frontispício bem como o portal central adornado com a imagem da padroeira, Santa Maria.

 

 

 

 

 

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